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Porquê adoptar o sobrenome do marido?

A primeira vez que pensei na resposta a esta pergunta surgiram-me 4 opções:

1.º Não estar satisfeita com o meu nome e/ou achar que o sobrenome dele até dá um certo charme ao nome que já tenho;

2.º É tradição, porque é que comigo haveria de ser diferente?

3.º É uma forma simbólica de reforço da união.

4.º Uma mistura das 3 anteriores.

Depois pus-me a pensar no que eu achava de cada uma dessas hipóteses:

1.º A minha madrinha achou que eu deveria chamar-me Magna. Ah e tal é um nome raro, e de facto raras são as vezes que não tenho de repetir o meu nome sempre que alguém o pergunta. A verdade é que, com 24 anos de vida já estou habituada, já repito, soletro e arrasto a dicção automaticamente quando o digo, portanto já não me faz mossa. Agora chegar ao 1/4 de século e passar a chamar-me Magna Filipa Pereira Ribeiro Santos não acham que há qualquer coisa que soa mal? :P É quase como se o último nome tivesse caido ali de pára-quedas! :) Por isso, charme? Acham mesmo?

2.º Desde quando é que a tradição é motivo para alguma coisa? Só porque a maioria faz e é socialmente aceite, é mais simples/melhor assim?

3.º Até certo ponto concordo... Mas então porque é que eu é que fico com o sobrenome dele e não ele com o meu? E de facto experimentamos... mas no segundo seguinte voltamos a esquecer :P Aliás, para ser sincera experimentamos porque estavamos a pensar como ficariam os nomes dos pimpolhos... Porque em termos dos nossos nomes mudanças não são benvindas. E se se quer reforçar a união compra-se uma cama mais estreitinha :P

4.º Misturadas ou separadas não vejo nenhuma opção que me faça querer alterar o meu nome. Já que não posso dizer que fui eu que escolhi o meu nome (ai que desgosto...), ao menos posso dizer que estou bem assim! : ) Assim evito a 2.º parte da conversa:

- Magna? Que engraçado, é um nome fora do vulgar... Quem escolheu?
- (eu explico)

- Santos? Não era Ribeiro?

- (eu explico)

ufa... Só de escrever este post já me deu mais uma razão para voltar a meter este assunto na gaveta : )

Assinado: Ela

3 comentários:

Maria Azevedo disse...

Como te compreendo amiga!

- Helga... com H - é o que digo sempre...

... e sim, gostei especialmente da parte em que dizes para comprar uma cama mais estreita. Isso sim, é reforçar a união!
Posso dizer-te que o facto de a minha mãe não ter adoptado o nome do meu pai não impede os seus 40 anos de casados.
É uma escolha de cada um e mais nada.

Vera disse...

Opah, realmente, porque é que a mulher "adopta" o sobrenome do marido e não o contrário??

Por acaso, em relação a isso, estou satisfeita com o meu, até porque tenho a vida facilitada, quase todas as "Vera" são "Lúcia" lol

Ao perguntarem o meu nome eu digo "Vera" e a resposta é "Vera k? Lúcia?" lol

Beijinho.. ;-)

Anónimo disse...

Bem, não querendo ser machista, e uma vez que não a conheço, acho muito bem as mulheres adoptarem os nomes dos respectivos maridos. Além das razões já mencionadas, há um reforço - de certo modo, do seio familiar (todos com o mesmo nome é bonito [para além da utilidade para efeitos postais]).Além disso, os chefes de familia normalmente são os Homens.
Parabens pelo matrimonio (é uma pena não ser solteira-brincadeirinha)